Esse é aquele tipo de mangá que tinha tudo para ser uma história meio feminista, digamos assim, já que a nossa heroína, Sakura Endou, beirando os 27 anos, não tem namorado, não consegue emplacar nenhum mangá com continuação, mas apesar disso, sempre dá o seu melhor e não parece preocupada ou abalada por estar solteira, até conhecer Iku Koreeda e o que poderia ter sido a primeira história com uma heroína forte e destemida acabou indo por água abaixo...
Título: スパイシーピンク/ Spicy Pink
Mangaká: Yoshizumi Wataru
Gênero: Comédia, Drama, Josei, Romance, Slice of Life
Outros Títulos: Marmalade Boy (1992)
Publicação: Mangá - 2 volumes (2006)/ Licenciado pela Panini Comics.
Spicy Pink, da mangaká Wataru Yoshizumi (2006). |
Sinopse: Sakura Endou é uma shoujo mangaká que vive de publicar one-shots, porém ela não é famosa como a sua amiga Misono Kamijou, e ainda por cima está beirando os 27 anos, idade na qual as mangakás que não fazem sucesso são deixadas de lado pelas editoras para que elas ainda possam encontrar casamento. Entretanto, Sakura não parece nada preocupada com isso e nem tem vontade de arrumar um namorado. Mas Misono insiste em levá-la a um Goukon e nesse encontro de casais ela conhece o cirurgião plástico Iku Koreeda. Após conhecer o cirurgião, bom partido, Sakura pensa em dar alguma oportunidade a ele, que logo é frustrada pelo comentário que ele faz sobre seu rosto. Mas como é bastante comum nessas histórias, Iku aparece na vida de Sakura por acaso e, praticamente, do nada eles resolvem namorar.
A história só fica mais tensa quando a ex do Koreeda aparece no pedaço. Eu pensava que a Natsuko-san iria mexer com os sentimentos do Iku, pensei que a Sakura iria se morder de ciúmes, mas nada disso aconteceu. Senti como se tivesse faltado criatividade por parte da Wataru. A Sakura meio que sentia um certo conformismo ao pensar que eles estavam juntos, além disso, ela não parecia tão desesperada por não ser uma mangaká reconhecida. Pelo menos foi isso o que eu senti na trama. Além disso, acontecem muitas coincidências na história e coincidências demais cansam e tornam a "coisa" meio artificial. Também senti falta da Wataru introduzir alguns fatos comuns na vida dos mangakás, já que a história traz uma mangaká como personagem principal, mas também me decepcionei nesse aspecto. Eu meio que tenho curiosidade em saber como é o cotidiano de um mangaká, mas o mangá da Wataru só pincelou alguns dilemas e trabalhou apenas o cotidiano da Sakura pessoa e não da Sakura profissional.
Mas o mangá não tem só pontos negativos, assinalo como pontos positivos, a leveza e a simplicidade com que são desenvolvidos os fatos ao longo dos capítulos e é super legal quando a Sakura finalmente consegue emplacar um mangá com continuação... E o mais legal, é que o Koreeda lê o mangá dela e a elogia e a reconhece como uma profissional competente, meio que melhorando a visão ruim que ele tem desse universo. Infelizmente, não encontrei o mangá em português visto que ele foi publicado pela Panini Comics em 2010. Para os que quiserem ler e tirar suas próprias conclusões, pode ler o mangá em inglês ou comprar pela internet, só reiterando, não é um mangá ruim, só não é emocionante como Marmalade Boy.
Mangá em Português - Sem Links
Licenciado pela Panini Comics
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