sexta-feira, 31 de julho de 2020

Koda Momoko

Essa semana eu publiquei a resenha de Sensei Kunshu e, por gostar das obras da Koda, resolvi falar um pouco sobre ela. Infelizmente, tem pouquíssimas informações sobre a autora na internet, mas vou compartilhar com você o pouco que eu consegui encontrar.



Koda Momoko (幸 田 も も 子) nasceu em algum lugar do Japão, no dia 24 de setembro de 1984 (libriana). Koda é ainda bastante jovem e começou sua carreira em 2006 com a publicação do mangá Sonde Murasaki Doonatta?. No ano seguinte, ela publica Ouse ga Suppin Miseru Ka Yo, na revista Bessatsu Margaret e Anesan Countdown!, série com dois volumes. No entanto, é apenas em 2010 que ela ganha destaque como mangaká de shoujo com a publicação de sua obra mais famosa: Heroine Shikkaku.



O estilo da Koda é bastante irreverente, sempre trazendo uma perspectiva diferente ao estilo shoujo. Embora mantenha alguns padrões e alguns clichês típicos do gênero, ela acrescenta novos elementos e usa e abusa das referências a obras clássicas, como Candy Candy, Sailor Moon, Dragonball, etc. Além disso, a Koda é bastante ativa nas redes sociais, quem acompanha seu site pode constatar o quanto ela gosta de expor os seus gostos e interesses.



As obras mais recentes da autora são Atashi no! (2017), com 4 volumes publicados e Kimi ga Tokubetsu, em andamento no Japão com 4 volumes, ambos pela revista Bessatsu Margaret, da editora Shueisha.



Obras da autora:

  • Sonde Murasaki Doonatta? (2006)
  • Anesan Countdown! (2007)
  • Ouse ga Suppin Miseru ka Yo (2007)
  • Yotteke! Otokomua (2008)
  • Heroine Shikkaku (2010)
  • Party! - Sora - Higashi Nihon Daishinsai Charity Mangabon (2011)
  • Hirunaka Shikkaku (2013)
  • Sensei Kunshu (2013)
  • Atashi no! (2017)
  • Kimi ga Tokubetsu (2019)

quinta-feira, 30 de julho de 2020

Sensei Kunshu (Mangá)

Eu fico sempre com um pé atrás quando encontro histórias em que a mocinha é nova demais para o mocinho. Nesse caso aqui, Ayuha tem apenas 16 anos e Hiromitsu-sensei tem 24. Aparentemente não parece algo gritante e os traços da Koda Momoko disfarçam um pouco essa diferença de idade, mas mesmo assim, eu acho um pouco complicado romantizar esse tipo de relacionamento. Feita essa ressalva, vamos ao que interessa, porque eu adoro as histórias da Koda.

Título: セ ン セ 君主/ Sensei Kunshu
Mangaká: Koda Momoko
Gênero: Comédia, Romance, School Life, Sensei, Shoujo
Outros Títulos: Heroine Shikkaku (2010)
Publicação
Mangá - 13 volumes (2013)
J-Movie (2018)

Sensei Kunshu, da mangaká Koda Momoko (2013-2017)

Sinopse: Samaru Ayuha é uma estudante do ensino médio, que é constantemente rejeitada pelos rapazes a quem se declara. Um dia, ela tem problemas em um restaurante e um homem bonito e atraente, Hiromitsu Yoshitaka, a ajuda com o pagamento da refeição. Sem imaginar que veria esse homem tão rapidamente, no dia seguinte, ela descobre que Hiromitsu vai ser seu professor de matemática. Devido a essa "coincidência", Ayu acredita que Hiromitsu é sua alma gêmea e se apaixona loucamente por ele, mas será que ela conseguirá conquistá-lo também?



Apesar de ter um casal com uma diferença de idade de 8 anos, algo que me incomoda um pouco, Sensei Kunshu é uma história divertida e cativante. Por isso, vou apresentar alguns motivos do porquê vale a pena ler esse mangá.




1. O fato de a protagonista não ser uma heroína perfeita

Assim como a Hatori de Heroine Shikkaku, a nossa protagonista apresenta diversas expressões faciais engraçadas. Embora a Ayu seja a heroína, ela não é a típica heroína shoujo, fofa e delicada. Ayu é estabanada, ingênua, nenhum pouco estudiosa, sem nenhuma qualidade e avoada. Ela representa tudo o que uma protagonista de mangá shoujo não é. E é exatamente isso que a torna super divertida e cativante. Em nenhum momento ela é irritante. Mesmo sendo idiota de vez em quando, ela tem um coração enorme e uma coragem avassaladora para defender as pessoas que ama. Talvez isso seja uma característica da Koda Momoko, trazer protagonistas que fogem dos padrões do shoujo clássico, de modo a gerar identificação (ou não) com um maior número de leitoras.



2. Paródia. Paródia. Paródia

Estamos falando de um mangá da Koda Momoko, então, de certo modo, eu já esperava por algo assim. Há muitas referências a outros mangás/animes shoujo em Sensei Kunshu, mas de modo a ironizar os mangás clássicos dos anos 80 ou para brincar com o leitor. Eu sempre tenho a impressão de que a Koda tem um certo fascínio por esses clássicos, como Candy Candy, por isso esse resgate em forma de paródia nas caras e bocas que ela dá aos personagens, sobretudo, à Ayu. São expressões sempre exageradas, quase caricaturais, das reações das personagens de acordo com a situação que eles estão passando no momento. Esse tipo de coisa sempre me atrai.



3. Um professor que odeia ser professor

O que eu mais curti foi ver como em vários capítulos o Hiromitsu-sensei deixa escancarado que odeia ser professor. Não só em seus próprios pensamentos, como em sala de aula. Ele está ali para cumprir um trabalho - que para ele será temporário - que paga razoavelmente bem. Ele está tirando apenas uma licença que acabaria em três meses, até que acaba se tornando professor efetivo. Ele não está nem aí se os alunos do ensino médio não estão interessados na sua matéria e, em nenhum momento, ele se preocupa com isso ou tenta conquistá-los. Além disso, ele tem zero paciência para a estupidez das alunas que se apaixonam por ele, até ser "seduzido" pela persistência de Ayuha. É por não conseguir entendê-la que ele se interessa por ela.



4. É um mangá da Koda Momoko

Pode parecer presunçoso falar isso, mas é a verdade. Quem já leu Heroine Shikkaku vai entender um pouco do que eu estou falando - risos.

My Teacher, My Love, filme live-action (2018)

No mais é isso, pessoal. Sensei Kunshu vai te fazer dar muitas risadas e, claro, vai ter tudo que você procura num mangá shoujo em que a protagonista se apaixona pelo seu professor e que em algum determinado momento da história acaba conquistando o coração dele e indo morar com ele... Oi? comassim?? Pois é, se você quiser saber como isso acontece, vá ler! Até a próxima, kissu...



Mangá em português:
Otaku Nya Scan - download (capítulo 41, volume 11)
Union Mangás; Yes Mangás - ler online (capítulo 41, volume 11)

Mangá em espanhol:
Shojo Papers - descarga (completo)
Tu Manga Online - leer online (completo)

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Toukyou Tarareba Musume (Mangá)

Três amigas inseparáveis, que pensavam que teriam o mundo a seus pés, acordam - de repente - aos trinta e poucos anos e descobrem que o mundo tinha mudado, que elas tinham mudado e, pior, que a sua força de vontade e determinação tinham ido embora.

Título: 東京タラレバ娘/ Toukyou Tarareba Musume/ Tokyo Tarareba Girls
Mangaká: Higashimura Akiko
Gênero: Comédia, Drama, Josei, Romance, Slice of Life
Outros Títulos: Tooryanse (2001); Wisteria-Colored Sky Apartment (2005)
Publicação:
Mangá - 9 volumes (2014)
J-Drama - 10 episódios (Nippon TV | 2017)

Toukyou Tarareba Musume, da mangaká Higashimura Akiko (2014-2017)

Sinopse: Kamata Rinko, uma roteirista que mora em Tóquio, continua solteira aos 33 anos de idade. Ela não está satisfeita no amor nem no trabalho e costuma sair para beber com Kaori e Koyuki, suas melhores amigas desde o colegial. Um dia, enquanto as três estão jantando e bebendo em um izakaya, como de costume, reclamando dos homens com quem namoraram, um jovem misterioso de cabelos loiros, chamado Key, diz que elas continuam solteiras porque estão sempre falando sobre "e se..." Indignada com a ousadia do rapaz, Rinko decide se casar até 2020, o ano dos Jogos Olímpicos de Tóquio.

O dilema da Rinko acaba sendo o tipo de coisa pelo qual várias pessoas já passaram na vida, pelo menos em algum determinado momento: e se eu tivesse feito, dito, sido isso ou aquilo? Mas a verdade é que não é possível voltar no tempo e consertar o que a gente fez e até mesmo o que não fez. Rinko (e suas amigas) desperdiçou os melhores anos de sua vida achando que teria tempo, que ainda seria capaz de conquistar tudo o que quisesse, já que ela era a protagonista da sua história. No entanto, num belo dia e depois de tantos "e se", nossa heroína acorda e percebe que as regras do jogo tinham mudado. O mundo não era gentil com as mulheres de 30 e poucos anos.


Tokyo Tarareba Girls, drama japonês (2017)

Rinko, Kaori e Koyuki viviam numa cidade de interior no distrito de Saitama. Levando uma vida medíocre e sem graça, após terminarem o colegial, elas decidem morar em Tóquio. Afinal, elas eram jovens e o mundo estava a seus pés. Rinko entra na universidade; Kaori começa a fazer um curso técnico de manicure e mora com o namorado músico; e Koyuki desenvolve habilidades e técnicas culinárias para ajudar o pai no restaurante dele. A vida não tinha pressa, elas tinham sonhos, tudo parecia perfeito. Três amigas vivendo em Tóquio, com vidas a priori maravilhosas, agora se deparam com uma vida vazia e medíocre. Mas o que aconteceu para que tudo terminasse assim?

O legal desse mangá é como tudo é tratado de forma bem realista, sem nenhum romantismo ou idealização. Rinko rejeitou o único cara que pediu para sair com ela e anos depois isso ainda a assombraria. Kaori largou o namorado depois de cinco anos morando juntos, porque viu que ele nunca seria alguém responsável. Koyuki nunca teve grandes ambições e o seu jeito calado e reservado nunca a fez atrair homem nenhum. Elas poderiam estar bem resolvidas com suas escolhas, mas a pressão da sociedade para que mulheres casem, tenham marido, filhos etc., surge como uma forma de opressão e de sinônimo de realização. Toda mulher realizada é casada e mãe. O que sabemos que não é verdade, mas mesmo em pleno século XXI, ainda não estamos livres disso.




O ponto de fratura da ilusão de estar vivendo bem, de que ainda teria tempo de conquistar tudo que almejasse, ocorre quando um jovem bonito e misterioso, chamado Key, passa a apontar cruelmente os erros e as falhas de Rinko e de suas amigas. Ok, eu concordo que alguém precisava trazer essas três para o mundo real, mas o Key é muito sádico quando faz isso. Claro que tem todo um porquê de ele ser assim, tão frio e indiferente, mas de certo modo, eu tive muita raiva dele em alguns momentos. Ele não tinha empatia nenhuma e eu não gosto de pessoas assim. Mas no final, você até compreende as razões por trás de suas ações, todavia, deixo claro que para mim, não foram o suficiente para passar a mão na cabeça dele.

Esse mangá é maravilhoso! Um dos mais engraçados, mais cativantes que eu já li. A Rinko é muito interessante, apesar de ser uma mulher de 30 e poucos anos, ela ainda é ingênua, de certa forma, mas é bastante franca e tem garra. Também têm aqueles momentos em que ela enche a cara e se sente um cocô, mas quem nunca? As amigas da Rinko também são ótimas, a noite das garotas eram os meus momentos favoritos. Apesar de não aparecer tanto, a Mami é uma das minhas personagens mais queridas, embora tenha apenas 19 anos, ela coloca Rinko e suas amigas no chinelo. Amei como não é reforçada a rivalidade entre mulheres, amei como a amizade entre elas é forte e mais importante do que qualquer outra coisa... Ainnn... eu só sei que Toukyou Tarareba Musume é um dos meus mangás favoritos a partir de agora, chega dá um calorzinho no peito e uma vontade de ter amizades tão lindas e verdadeiras... Super recomendo!!



Mangá em português:
Toshi wa Yume - ler online/ download (completo)

domingo, 26 de julho de 2020

Omoi, Omoware, Furi, Furare (Mangá)

Sou suspeita para falar, mas depois de ler alguns mangás da Sakisaka Io, acabei ficando interessada em ler o máximo de histórias possíveis. E depois de um certo tempo, cá estou eu para trazer a resenha desse mangá super fofo que eu li recentemente.

Título: 思い、思われ、ふり、ふられ/ Omoi, Omoware, Furi, Furare
Mangaká: Sakisaka Io
Gênero: Comédia, Drama, Romance, School Life, Shoujo
Outras PublicaçõesBlue (2006); Strobe Edge (2007); Ao Haru Ride (2011); Otome no Itari (2020)
Publicação:
Mangá - 12 volumes (2015)/ Licenciado pela Panini (2021)
Filme - Animação (2020)

Omoi, Omoware, Furi, Furare, da mangaká Sakisaka Io (2015-2019)

Sinopse: Yuna e Akari têm visões muito diferentes do amor: enquanto Yuna vê o amor como um sonho, Akari é mais realista e meio cética. Em contrapartida, há dois garotos, Kazuomi e Rio, que também têm pontos de vista diferentes do amor: Kazu-kun é um pouco devagar para entender o conceito de amor, enquanto Rio se importa com a beleza exterior. Será que esses quatro vão conseguir alcançar o objetivo de serem felizes mesmo diante de tantas diferenças?



A priori, Yuna e Akari parecem duas amigas improváveis, mas, ironicamente, as duas se tornam grandes companheiras, embora tenham posicionamentos diferentes no que diz respeito ao amor, as duas vão descobrindo aos poucos que o amor não é tão ruim ou tão bom assim. Vale salientar que a Yuna nunca se apaixonou por ninguém e idealizar o amor ocorre de maneira mais fluida, diferentemente do que acontece com Akari, que por já ter namorado, sabe que nem tudo é um mar de rosas.




Yuna se apaixona por Rio, irmão de Akari, e se esforça bastante para ser amiga dele, mesmo depois de ser rejeitada por ele após se declarar. Mas a questão é que Rio gosta de uma garota "inalcançável", o que faz com que aceite namorar qualquer garota bonita que se declare para ele. Enquanto isso, o despreocupado Kazuomi não pensa em namoro nem nada disso, suas preocupações são outras: não decepcionar os pais como o seu irmão mais velho fez. Embora pareça despreocupado, Kazu vive um dilema interno sobre fazer o que os pais querem ou seguir o seu sonho.




Apesar de seguir alguns clichês comuns em shoujo, como mal entendidos que fazem os mocinhos demorarem anos-luz para ficarem juntos ou não entregar o chocolate para o amado no dia dos namorados etc., Omoi, Omoware, Furi Furare é uma história super gostosa de se ler. A Yuna parece ingênua e romântica, mas ela é adorável. No entanto, eu confesso que gostei muito mais da Akari e senti que em alguns momentos ela não aparecia tanto, uma pena, porque ela é uma personagem maravilhosa e eu torci pacas para ela e o Kazu se acertarem. 





Vale salientar que apesar do romance e de um certo melodrama, há alguns temas interessantes. O arco do Kazu tendo que decidir entre atender as expectativas dos pais e seguir seu sonho de trabalhar com cinema evidencia o quanto é forte a pressão da família sobre o futuro dos jovens. Não apenas no Japão, mas, sobretudo, no Japão. Outro ponto interessante, é ver como a Akari toma algumas atitudes maduras, mesmo que acabe aceitando obedecer a certas situações sem contestar. E quando ela percebe que não precisa aceitar tudo, sua relação com a mãe, com os antigos colegas e com Rio melhoram significativamente.




Os dois casais são muito fofos juntos. A Yuna e o Rio começam a namorar depois de um certo tempo e ambos vão aprendendo a como lidar um com o outro. Já Akari e Kazuomi foram o casal que eu mais shipei e eu quase tive um treco quando o antigo ex dela apareceu. Mas ainda bem que a Sakisaka Io não fez a Akari ter uma recaída, eu ficaria muito chateada - risos. No mais, é isso, pessoal. Esse mangá é super gostoso, fofinho, com traços belíssimos, uma narrativa fluida, personagens cativantes, enfim... um típico shoujo escolar que vale a pena ser lido, afinal, o que poderia dar errado numa história da Sakisaka Io? (risos).




Mangá em português - sem link
Licenciado pela Panini

sexta-feira, 24 de julho de 2020

Cousin (Mangá)

Mesmo tentando ler os mangás que eu tinha baixado há um tempo atrás, cá estou eu lendo histórias novas, basta apenas chamar a minha atenção de alguma forma. Mas apesar de não estar cumprindo minha meta - risos - esse mangá é bem curtinho e super gostosinho de ler. Vale a pena!

Título: カズン/ Cousin
Mangaká: Ikuemi Ryou
Gênero: Comédia, Drama, Josei, Romance, Slice of Life
Publicação: Mangá - 3 volumes (2005)

Cousin, da mangaká Ikuemi Ryou (2005)

Sinopse: Tsubomi tem 18 anos e está acima do peso. Por mais que se esforce, ela não consegue emagrecer, mas também não vê nenhuma razão para isso. No entanto, tudo isso muda quando ela se apaixona por um cara mais velho, Nasukawa-san, por quem ela faz o maior esforço para ficar "diferente". Mas será que essa transformação era mesmo necessária? Ter uma modelo super famosa na família não mexeu muito com a cabeça dela?



Certamente, todo mundo já ficou chateado por estar um pouco acima do peso. Mas nem isso é suficiente para estragar o dia a dia da Tsubomi. Ela sempre estudou em escolas para garotas e nunca antes sentiu necessidade de estar magra. Entretanto, isso começa a mexer com ela quando conhece Nasukawa-san. Embora não tenha caído de amores por ele à primeira vista, de tanto ouvir o amigo Shiro dar aquela incentivada, Tsubomi começa a nutrir sentimentos pelo seu cliente fiel. Mas Tsubomi ainda mora na casa dos pais e com 18 anos, não conhece nada demais sobre a vida, muito menos sobre o amor. Sua ingenuidade e sinceridade chegam a ser um defeito de tão inocente que ela é.



Vale salientar que apesar de envolver romance, o foco do mangá é no aprendizado de Tsubomi sobre as coisas da vida, sobre ela ser bem mais do que apenas existir, algo que nossa heroína não valorizava muito, tanto que no início, somos apresentados a uma Tsubomi sem animação, sem planos, sem esperanças sobre o futuro. Elas apenas termina o colegial e decide arranjar um emprego de meio período numa locadora. De certa forma, ela não tem muitas expectativas nem grandes planos, ela apenas pretende viver e ganhar o suficiente para se manter como pode. Mas à medida que ela vai lidando com suas próprias experiências e frustrações, ela vai amadurecendo e se tornando mais forte. Não esperem por um romance meloso ou um final feliz com chave de ouro, Cousin é um mangá muito interessante por trazer uma história diferente e fora da caixa, por deixar em aberto diversas possibilidades para quem a Tsubomi será um dia. Eu gostei muito dessa história. Super recomendo.


Mangá em português:
Estelar Scans - download (capítulo 6 - volume 1)
Union Mangás; Yes Mangás - ler online (capítulo 6 - volume 1)

Mangá em espanhol:
Last Heaven Fansub - descarga (completo)
Tu Manga Online - leer online (completo)

terça-feira, 21 de julho de 2020

Akatsuki ni Tatsu Lion (Mangá)

Esse mangá é mais um daqueles que eu tinha salvado no meu computador. Tenho uma lista enorme de mangás salvos que por preguiça, muitas vezes, eu não lia. Mas estou tentando ler pelo menos os que estão completos, para poder desafogar um pouco a minha memória - gente, são quase 50GB de arquivos! É muita coisa - risos...

Título: 暁に立つライオン/ Akatsuki ni Tatsu Lion
Mangaká: Shinohara Chie 
Gênero: Aventura, Drama, Mistério, Romance, Shoujo
Publicação: Mangá - 1 volume (2003)

Akatsuki ni Tatsu Lion, da mangaká Shinohara Chie (2003).

Sinopse: Izumi Erina está no 3º ano colegial e tem apenas um parente próximo: seu irmão, Takashi. Um dia, enquanto ele está na Turquia, Erina descobre que um pedido de prisão internacional foi emitido para seu irmão. Sem saber o que fazer, ela acaba aceitando a ajuda de um misterioso homem que parte com ela para a Turquia para procurar Takashi, o que ela não sabe é que talvez tudo isso seja uma armadilha para ela...



É uma pena que esse mangá tenha apenas um volume, pois a história merecia mais tempo para ser desenvolvida. Akatsuki ni Tatsu Lion apresenta uma trama interessantíssima, envolvendo narcotráfico, assassinato e várias reviravoltas. Vale salientar que a Shinohara Chie sempre se supera quando escreve uma história, além disso, a riqueza de detalhes de seus desenhos dão um diferencial a mais ao enredo. Nesse mangá, Erina parte para a Turquia a fim de encontrar seu irmão mais velho. Entretanto, ao chegar lá, ela passa a ser alvo de um assassino. Seria o mesmo assassino do colega de seu irmão?

O único que pode lhe ajudar nessa busca é Alp, um turco que trabalha para a mesma Organização sem fins lucrativos que Takashi. Após a morte de um dos membros, Takashi torna-se o principal suspeito. Há muitos segredos por trás dessa Organização, cujo líder, Sean Sinclair, é alvo de investigação da polícia turca. Embora haja diversas situações que levem a crer que Takashi é o assassino, Erina tem certeza de que seu irmão não seria capaz de fazer isso. Após sofrer duas tentativas de homicídio e estar sendo perseguida por narcotraficantes, Erina consegue encontrar seu irmão e colocar um fim a sua busca e limpar o nome dele.




Realmente é uma pena que esse mangá não tenha mais volumes. Acredito que seria uma narrativa muito mais interessante. Infelizmente, a história acaba sendo um pouco corrida, os fatos se desenvolvem com certa rapidez, mas não compromete em nada o enredo. Mas como eu gostei muito da trama, acho que eu queria ver esse trabalho ter sido melhor desenvolvido. No mais, é isso, meus amores... Desfrutem dessa pérola da Shinohara Chie, cujas obras foram na maioria traduzidas pela equipe maravilhosa do Hwey. Embora não tenha link para download, o mangá pode ser encontrado para leitura online nos sites do Union Mangás ou Yes Mangás. Até a próxima, ja ne...

segunda-feira, 20 de julho de 2020

Ponyo: Uma Amizade que Veio do Mar (Animação)

Nesses últimos dias, resolvi "maratonar" algumas das animações do Studio Ghibli que estão disponíveis na Netflix. Espero aos poucos ir falando sobre cada uma delas aqui no blog à medida que for assistindo, ressaltando que alguns deles eu já vi e já postei sobre eles aqui. No mais, espero que vocês gostem dessa minha primeira indicação.

Título: 崖の上のポニョ/ Gake no Ue no Ponyo/ Ponyo: Uma Amizade que Veio do Mar
Direção/ Roteiro: Miyazaki Hayao
Gênero: Animação, Aventura, Comédia, Fantasia
Publicação: Animação (2008)
Nota♥♥♥


Ponyo: uma amizade que veio do mar, animação de Hayao Miyazaki (2008).

Sinopse: Sosuke é um rapazinho de 5 anos que acaba encontrando um peixe bem diferente e dá-lhe o nome de Ponyo. Imediatamente, a peixinha adora o novo nome e deseja nunca se separar do seu novo companheiro. O problema é que Ponyo não é um peixe qualquer, muito pelo contrário, ela tem algumas habilidades sobrenaturais herdadas de sua mãe, uma deusa do mar. Mas o que poderia dar errado com a amizade de um menino e seu peixinho?



Diferente de histórias como Mononoke Hime e Nausicaä, Ponyo não aborda temas sérios de forma aprofundada. Acredito que essa seja a intenção, visto que Sosuke é apenas um menino de cinco anos de idade e Ponyo teoricamente tem a mesma idade que ele. O plot do filme é bem simples: dois amigos que se conhecem e que não querem se separar. Entretanto, apesar de não saberem disso, o desejo de Ponyo de ficar ao lado do amigo humano pode causar desequilíbrios entre o seu mundo (o oceano) e o de Sosuke.




O pai de Ponyo tenta a todo custo impedir que ela fique na terra ao lado de Sosuke. Mas ela é geniosa e tem muita força de vontade e passa por cima da decisão paterna, que a priori, eu pensei que fosse o vilão da história. Mesmo tentando proteger o equilíbrio, no início parece que ele tem outras intenções por trás dessa proteção toda. Vale salientar que a desconfiança do pai de Ponyo não é mera birra. Ele não gosta dos humanos, porque eles poluem sua casa há anos. A poluição dos oceanos aparece no filme, mas de modo sutil, não sendo o tema principal do enredo.




Embora poderosa, a mãe de Ponyo não é retratada como uma força vingativa. Ela aparece em determinado momento do filme, mas ela surge como uma figura materna benevolente. Sosuke e Ponyo são apenas duas crianças que estão descobrindo uma forte ligação. E Sosuke, apesar de tão tenra idade, mostra-se corajoso e íntegro, sendo portanto digno de ser companheiro de Ponyo. A animação não tem grandes reviravoltas, mas é bastante interessante. É uma daquelas histórias que aquecem o coração, por serem fofas e por falarem de amizades verdadeiras. No mais é isso, recomendo que vocês assistam... A animação está disponível na Netflix.

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Akuma to Love Song (Mangá)

Ultimamente estou lendo muitos mangás antigos, digamos assim. Mas é porque estou tentando ler todos os projetos que baixei há um tempo atrás e estou super empolgada de poder ler todos eles, já que foram traduzidos com todo amor por scans que infelizmente não estão mais na ativa ou não existem mais... Porém, mesmo que as scans não estejam mais online, seus projetos ainda podem ser encontrados para leitura e é por isso que trago para vocês um mangá maravilhoso da Toumori Miyoshi.

Título: 悪魔とラブソング/ Akuma to Love Song/ Devil and her Love Song
Mangaká: Toumori Miyoshi
Gênero: Comédia, Drama, Ijimi, Romance, School Life, Shoujo
Publicação: Mangá - 13 volumes (2007)

Akuma to Love Song, da mangaká Toumori Miyoshi (2007).

Sinopse: Kawai Maria é uma garota incomum que foi expulsa de sua escola anterior, uma escola particular católica (a Saint Katria), e é transferida para o Touzuka High School, uma escola pública de nível inferior. Sua língua afiada e sua forte personalidade fazem com que muitos sintam ódio por ela, com exceção de dois garotos, Kanda Yuusuke e Meguro Shin, que acabam se tornando seus únicos amigos.



Eu gostaria de começar dizendo que eu amei essa história. Os traços são bonitos e o enredo não fica te enrolando infinitamente, embora pareça que existe um triângulo amoroso, na realidade, não é bem assim, então, cuidado para não shipar errado - risos. Além disso, apesar de ser um shoujo escolar, Akuma to Love Song aborda temas bem pesados, como estupro e suicídio, mas vale salientar que esse não é o foco, no entanto, esses temas acabam sendo importantes para o desenrolar da história.



Um dos pontos interessantes do mangá é que nenhum personagem é totalmente bom nem totalmente mau. Embora Maria seja a protagonista, ela tem vários problemas para se encaixar e fazer amizade, sobretudo, porque ela não tem papas na língua e é asperamente sincera demais, o que acaba ofendendo os colegas e fazendo com que ela tenha dificuldades de fazer amigos e seja alvo fácil de bullying por parte das colegas. 



Kanda Yuusuke é um cara popular, ao contrário de Meguro, que é super caladão e mal interage com os colegas e sequer assiste às aulas. No entanto, Kanda é mais um bajulador do que legal propriamente dito. Apesar de ser querido pelos colegas, ele se esforça para ser legal, para ser indispensável. E mesmo com todo carisma, forçado ou natural, ele tem apenas Meguro como melhor amigo, que em muitos momentos do mangá deixa claro que não gosta de pessoas, nem quer se envolver nos problemas dela (mas inexplicavelmente ele acaba tomando o partido de Maria diversas vezes e esses momentos me fizeram surtar horrores - risos).



Alguns personagens aparecem e desaparecem da história, como a Ibuki Hana (que parece boazinha, mas é uma cobra venenosa) e a Mouri Anna (melhor amiga de Maria dos tempos do Saint Katria). Mas confesso que não senti falta delas. Duas nojentinhas. Entretanto, outra personagem nojenta que ganhou destaque na história é a Nakamura Ayu. No início, ela declara guerra contra Maria e faz da vida da protagonista um inferno, mas no final, as duas se tornam boas amigas e eu acabei gostando muito da Ayu, assim como da Kousaka Tomoyo. Embora fofa, Tomoyo não tem nada de fofa, sempre curtindo visuais góticos e cheios de caveira. A priori, ela inferniza a Maria, mas logo elas ficam amigas. No fundo, no fundo, eu gosto quando "rivais" se tornam grandes amigas.



Depois que todos os arcos vão se concluindo, um novo personagem surge, o kouhai Kurosu Shintarou. Ele se diz apaixonado por Maria e tenta fazer de tudo para conquistá-la, mas nossa heroína tem seus sentimentos muito bem definidos e não cede às investidas do rapaz. Ele aparece como mais um cara arrebatado pela beleza de Maria, mas ele esconde um segredo sobre o verdadeiro pai da nossa heroína e é aí que os temas que eu falei no início: estupro e suicídio passam a ter relevância, já que é nesse momento que todos estão no último ano do colegial e precisam decidir o que querem fazer da vida, já que Maria fica decidida a abrir mão do seu sonho de cantar para retribuir tudo que seu pai e seus avós fizeram por ela.



Akuma to Love Song foge de alguns clichês tão comuns em shoujo tradicionais, como triângulos amorosos melodramáticos e desentendimentos desnecessários que afastam o casal principal. Todavia, ainda é um shoujo, mas temos uma heroína forte, perspicaz, honesta e cativante. Mesmo sendo mal interpretada pela maioria dos colegas, ela vai conquistando o carinho deles aos poucos, até fazer parte totalmente da turma. A história é muito interessante e foge do clima tenso ao falar do passado da mãe de Maria. A maioria dos personagens também é cativante, ganhando destaque e evoluindo positivamente, exceto pelo professor responsável pela turma, que é a escrotidão em pessoa. No mais, vale a pena conhecer esse mangá e se apaixonar pela Maria e pelo Meguro, que apesar de fazer uma merda no meio do caminho, pode-se dizer que ele tinha boas intenções - risos.


Mangá em português:
Redisu - download (completo)
Union Mangás - ler online (completo)

segunda-feira, 13 de julho de 2020

Shinohara Chie (Mangaká)

Conhecida por ser a rainha dos shoujo de terror, Shinohara Chie (篠原千絵) é uma das mangakás mais condecoradas do Japão. Embora nenhuma editora brasileira tenha publicado suas obras por aqui, ela conseguiu elevar o shoujo, que conhecemos, a um novo patamar ao contar histórias com um teor mais adulto, místico e envolvente. 

Shinohara Chie

Shinohara Chie nasceu no dia 15 de fevereiro, no distrito de Kanagawa, Japão. Aquariana e do tipo sanguíneo O, ela ama gatos e adora jogar golfe e dirigir. Embora seja uma pessoa bastante reservada, ela é apaixonada por shoujo e por Boys' Love (BL), sendo sua mangaká favorita, a autora de BL, Takemiya Keiko, conhecida pelo mangá Kaze to Ki no Uta (1976). Com essa personalidade e gostos, já conseguimos entender por que Shinohara escreve shoujo tão diferentes dos shoujo que estamos acostumados a ler.

Sora wa Akai Kawa no Hotori: História da Anatólia (1995-2002)

Não é à toa que os seus mangás constantemente tratam de temas como estupro, violência, assassinato, sexo, intrigas políticas, além de vez ou outra, conter cenas yaoi em seus títulos. A vantagem do estilo da Shinohara é o fato de ela não enrolar nos seus arcos, as suas histórias tendem a se desenvolver rapidamente, sem muitos volumes ou capítulos para que uma cena de desenrole. Outro ponto marcante de seus mangás é o traço da autora, sempre leve, limpo e claro, mas ao mesmo tempo bonito, sempre dando destaque aos olhos e às emoções de suas protagonistas. Os detalhes são bastante explorados, desde o figurino impecável (baseado em fotos e documentos turcos) até as cenas de ação, em que o movimento dos personagens e a direção do cabelo são valorizados.


Yami no Purple Eyes (1984-1987), mangá pelo qual recebeu o Shogakukan Manga Award por shoujo, em 1987.

Vocês podem acompanhar as novidades da autora através de seu site e do seu perfil no twitter. Atualmente, Shinohara não tem publicado nenhum mangá, mas é possível encontrar suas histórias traduzidas para o português graças à equipe do Toyume e do Hwey, que apesar de ter encerrado suas atividades, seus projetos podem ser encontrados facilmente em leitores online, como Union Mangás e Yes Mangás.

Obras da autora:
  • Yami no Purple Eyes (1984)
  • Houmonsha wa Mayonaka ni (1984)
  • Mokugekisha ni Sayounara (1985)
  • Nanika ga yami de mite iru (1986)
  • Umi no Yami, Tsuki no Kage (1987)
  • Ryouko no Shinreijikenbo (1988)
  • Sanninme ga Kieta (1992)
  • Ao no Fūin (1992)
  • Soshite Gokai no Suzu ga Naru (1994)
  • Kootta Natsu no Hi (1995)
  • Sora wa Akai Kawa no Hotori: História da Anatólia (1995)
  • Toubou Kyuukou (1996)
  • Umi ni Ochiru Tsubame (1997)
  • Akatsuki no Tatsu Lion (2003)
  • Mizu ni Sumu Hana (2004)
  • Kioku no Ashiato (2005)
  • Kiri no Mori Hotel (2007)
  • Tokidamari no Hime (2008)
  • Yume no Shizuku, Kin no Torikago (2010)
  • Itsuka Mita Sora (2013)
  • Akatsuki no Stallion (2018)

domingo, 12 de julho de 2020

A World Ruled by Cats (Manhua)

Esse é o tipo de coisa que costuma acontecer comigo: sempre que eu tenho coisas da universidade para fazer, eu acabo encontrando algo mais interessante, tipo esse webtoon/manhua que eu estou lendo. Ok, é verdade que tudo se torna mais interessante quando você está procrastinando, mas acho que a história também tem seu crédito - risos.

Título: 救命!这个猫统治的世界/ Jiuming! Zhege Mao Tongzhi de Shijie/ A World Ruled by Cats (Um Mundo Governado por Gatos)
Artista: Jing Jian
Gênero: Comédia, Drama, Fantasia, Romance, Shoujo, Tragédia
Publicação: 78 capítulos + 2 extras (2018)

A World Ruled by Cats, webtoon de Jing Jian (2018-2019)

Sinopse: Annora não queria morrer. Tudo o que ela queria era salvar um gato do afogamento. Quando ela se afogou, ela acordou em um mundo paralelo, chamado Catsrule, um mundo governado por gatos! Mas não por gatinhos normais, eles andam sobre duas pernas e se parecem com humanos, porém, eles são os mestres e os humanos, seus animais de estimação! No entanto, nem tudo é leite e gatinhos, logo Nora é capturada e adotada por um gato fofo que odeia humanos chamado Cesar. Nora pode voltar à sua vida normal ou vai passar nove vidas como animal de estimação de um gato?


A história desse manhua pode parecer meio confusa no início, mas vale super a pena conferir. Nora acaba indo parar num mundo paralelo governado por gatos e onde humanos vivem em situação de inferioridade e precariedade. No entanto, Nora não consegue entender essas desigualdades, porque ela não nasceu lá e tudo para ela é surreal demais para ser verdade. Mas, apesar de tudo, ela é adotada por Julius Cesar, conhecido por todos por odiar humanos, já que eles foram os responsáveis pela morte de sua mãe e pelo seu desaparecimento repetindo do mundo dos gatos.

A ligação entre Cesar e Nora é antiga, mas Nora não consegue reconhecer Cesar e ele guarda esse segredo a sete chaves. Talvez tenha sido essa a razão pela qual ele resolveu adotá-la, já que Cesar era um dos poucos gatos de família nobre sem humanos de estimação. Embora tenha uma vida confortável na família Julius, Nora não entende por que é o animal de estimação de alguém, já que para ela, quando ela tinha o seu gatinho Milky, ele fazia parte da família.



A história mostra uma inversão das relações entre humanos e animais, em que os humanos são tratados como seres inferiores e sujos. Mesmo se tornando amiga de Peach, uma humana, Nora não consegue entender a razão de a amiga desejar desesperadamente ser o pet de um gato (vale ressaltar que ser o pet de um gato, garantia algumas regalias, que humanos "vira-latas" não tinham). No entanto, tudo isso vai mudando e ficando mais claro à medida que a história se desenvolve. Vai sendo explicado por que gatos e humanos se odeiam e vai sendo desvendado como essa relação foi forjada e arquitetada por quem detém o poder nesse mundo. 

Nora não consegue escolher entre humanos e gatos e tenta ao máximo, do seu jeito, encontrar um equilíbrio entre esses dois mundos. Entretanto, apesar de suas boas intenções, mudar uma sociedade com regras e preconceitos já estabelecidos não será uma tarefa fácil nem simples. Todavia, Nora não desiste de seus objetivos e é isso que faz com que ela seja amada por todos que a conhecem. Muitos outros segredos fazem parte de Catsrule, mas a maioria deles pode ser superada. Será que Nora é a escolhida para acabar com anos de disputa e traição? Eu amei esse manhua, super recomendo.


Webtoon/Manhua em português:
Cherry Scan - download (sem link)
Union Mangas - ler online (capítulo 30)
Yes Mangás - ler online (capítulo 70)

Webtoon/Manhua em inglês:
1stkissmanga - read online (completed)
 

AniMangá House Template by Ipietoon Cute Blog Design