No final de 2013 não fiz nenhuma postagem com retrospectiva dos melhores animes-mangás-doramas-filmes que vi no ano por causa das poucas postagens e, porque o blog era novo e eu não tinha tanto tempo para postar nele (não que eu tenha tanto tempo agora, mas o blog conseguiu se manter firme e forte e, agora em 2014, após 159 postagens, posso enfim fazer uma postagem relembrando as melhores histórias que tive o prazer de conhecer esse ano). Então, vamos lá?
Como o blog é bastante versátil e falo sobre tudo nele, confesso que foi difícil montar uma lista que desse conta de tudo. Escolhi os 15 melhores do ano na minha humilde opinião. Apesar de ter muitas histórias que não foram lançadas propriamente ditas em 2014, eu estou levando em consideração que eu conheci cada uma delas esse ano, então é esse o critério que estou usando para montar a lista das 15 melhores histórias já comentadas nesse blog.
Red Garden é uma série de mangá baseada no anime homônimo lançado em 2006, pelo estúdio Gonzo. O mangá é uma adaptação do anime e traz a história de quatro garotas que nunca foram amigas e que de repente se veem envolvidas numa trama irreversível: elas estão mortas e dificilmente conseguirão obter seus corpos verdadeiros de volta enquanto não acabarem com os monstros da maldição de uma família super influente.
O enredo da história é bem macabro e o que me fez gostar bastante dele (para que ele esteja ocupando alguma posição nesse ranking) é que Red Garden é um shoujo totalmente diferente de todos os shoujos que eu já vi. E nada mais original do que shoujos com temática gore. Há claro, apesar de não ser o foco do enredo, pitadas de romance... Para quem se interessar, pode assistir ao anime que conta com 22 episódios + 1 OVA. O mangá contém 4 volumes e pode ser encontrado à venda em lojas de quadrinhos online. Vale muito a pena conhecer essa história de monstros e bestas assassinas.
Sora Log me surpreendeu por entrar nessa lista. Quase nem começava a ler essa história, sempre me faltava a coragem, a disposição... mas enfim, resolvi tomar prumo e começar, já que tinha me comprometido iria até o fim e não me arrependi. Sora Log me conquistou pela simplicidade da história e pelos elementos novos que você pode encontrar em um shoujo. Hikaru é uma garota esperta que ama o universo e as estrelas. Num certo dia, ela conhece Minato, um misterioso rapaz de cabelo branco que acaba fazendo parte da sua vida inusitadamente.
O que me fez colocar Sora Log nesse ranking foi o fato de a reviravolta no final dessa história ter sido brilhante. Já li muitos clichês em shoujo, já vi muitas forçações de barra, mas isso não acontece em Sora Log. Mitsuki Kako consegue com maestria conduzir a relação de Hikaru e Minato a um patamar incrível, sem tirar nem pôr, Sora Log merece a posição que ganhou nessa minha lista dos melhores do ano.
Fiquei super na dúvida se eu escolhia esse k-movie ou Solanin, acabou que depois de analisar bem as circunstâncias, acho que Cyrano Agency venceu também pela sua originalidade e por contar com uma das atrizes que mais amo: Park Shin Hye. Vale mencionar que Solanin é uma história ímpar e emocionante, mas por que escolhi Cyrano Agency ao invés de Solanin?
O k-movie lançado em 2010 é baseado na peça do dramaturgo francês, Edmond Rostand, Cyrano de Bergerac. Na peça, Cyrano escreve cartas de amor para outras pessoas, até que acaba se vendo numa encruzilhada quando passa a escrever cartas de amor para a sua amada em nome de outra pessoa. No filme, quatro amigos que não conseguiram emplacar na carreira de atores, se aventuram no ramo de tentar juntar casais fazendo-os mais atraentes do que são. Num desses casos, a ex namorada do chefe da agência é a preterida por um de seus clientes e o conflito de interesses, ciúmes e amor entra em cena. O desenrolar da história, na minha opinião foi bastante justo. O que fez com que eu escolhesse essa história na posição 13 ao invés de Solanin.
A série shounen de Kataoka Jinsen e Kondou Kazuma foge de tudo o que eu costumo ler. Mas o fato de a história ser excepcional e de abordar um tema totalmente inusitado fizeram dessa obra, na minha opinião, um grande diferencial. Igarashi Ganta é apenas um adolescente quando é acusado injustamente pela morte de seus colegas de classe. Pior do que isso, ele ainda é jogado num presídio tido por todos como um lugar exemplar, no entanto, por trás dos muros de um "belo" presídio de iniciativa privada, encontramos pessoas que para conseguir o que desejam são capazes de matar e de fazer experimentos genéticos com os detentos, a grande maioria presa injustamente.
Ganta tem um "dom", não só ele, todos que têm o poder de manipular o seu sangue é chamado de deadman e esses deadman fazem com que o brilho da cobiça se acentue nos olhos do diretor do presídio. Ao chegar no presídio, Ganta faz amigos e reencontra Shiro, uma antiga amiga de infância que foi cobaia no lugar dele, embora ele não lembre. Sou suspeita para falar, mas Deadman Wonderland consegue ser uma história incrível. Adianto que é bom ter estômago forte para ver o anime ou ler o mangá. Há cenas fortes de morte e mutilação, mas o drama psicológico e as reviravoltas ao longo da história merecem esse 12º lugar.
Se você ainda não assistiu a esse k-movie, não sabe o que está perdendo. Baseado no mangá de Ogawa Yayoi, Kimi wa Petto, a história traz como personagem principal uma mulher independente e bem resolvida, mas que não consegue manter um relacionamento por muito tempo. Por ocupar um cargo importante, Ji Eun Yi faz a linha durona e fria. Todos a tratam como uma mulher assustadora e frígida. Enfim... todos os clichês que nós conhecemos de mulheres independentes e solteiras.
O diferencial desse filme é o aparecimento de Kang In Ho/Momo na vida de Eun Yi. Para poder morar na mesma casa de Eun Yi, In Ho se passa pelo bichinho de estimação da dona da casa. Por se parecer com um antigo cãozinho da sua infância, Eun Yi o chama de Momo. Alguém duvidava que isso ia acabar em romance? Se você achar que não dei bons motivos para ver esse filme, saiba que quem faz o papel do Momo é nada mais, nada menos que o talentoso (e gato!) do Jang Geun Suk.
Esse ano, não li muitos yaois, mas li e vi alguns yuris, tanto que merecem destaque merecidamente, dois deles, a começar por Aoi Hana. O sucesso que o mangá fez deu origem a uma versão anime da história, lançada em 2009 com 11 episódios. Aoi Hana conta a história de duas amigas que não se viam há 10 anos, após uma delas voltar a morar na mesma cidade novamente, elas se reencontram e tentam resgatar a antiga amizade.
Aoi Hana tinha tudo para ser uma história clichê: duas garotas que estudam em escolas para garotas e todos aqueles fanservices ligados a essa temática nos vêm a cabeça, mas com Aoi Hana não é assim. Fumi e Akira são grandes amigas, as duas estudam em escolas diferentes, mas se sentem muito bem quando estão juntas. Fumi acaba se apaixonando por uma de suas senpais, mas nem todo amor são flores. Na verdade, a namorada de Fumi esconde um grande segredo e depois que tudo é revelado, Fumi descobre que se precipitou. A trama de Aoi Hana é muito bem bolada e se você curte yuris leves e com conteúdo, pode anotar na sua lista, que essa é uma história que vale muito a pena ser vista.
Drama lançado em 2014, Marriage not Dating traz a história de um cara que não quer casar, mas que acaba fingindo ter uma namorada para fazer com que a família pare de lhe cobrar que se case. Mas quem não gosta de histórias em que os personagens fingem que estão casados ou em um relacionamento e milhões de confusões acontecem? Pensei que seria algo parecido com Lie to Me, a princípio, mas não foi (ainda bem). Óbvio que tudo começa de uma mentira, mas os dois sabem da mentira e topam manter a farsa de comum acordo.
Gostei muito da forma como o drama conduziu todo o desdobramento da história. Muito interessante como os episódios eram apresentados: a primeira cena era sempre a cena clímax em que um desastre acontecia... depois o episódio voltava para o início, antes de a cena confusão acontecer. Gostei desse tipo de abordagem, digamos assim, porque manteve presa a minha atenção, me fazendo até perder madrugadas de sono louca para assistir todos os episódios. Além disso, Marriage not Dating mereceu esse nono lugar pela grande interpretação de Han Groo, pela ótima trilha sonora e pela história não ter caído na mesmice e ter sido um dos melhores dramas de comédia romântica do ano.
8º - Yes or No
Apesar de no início eu não me acostumar com o tailandês, valeu muito a pena assistir a esse filme. Yes or No é o primeiro filme tailandês que aborda a temática de relacionamento homoafetivo entre garotas e, mesmo com alguns clichês, conseguiu fugir da forçação de barra. Yes or No foi lançado em 2010 e devido ao grande sucesso e à boa aceitação do público, o filme ganhou uma continuação em 2012.
Pie e Kim se conhecem quando passam a dividir o mesmo quarto na faculdade. No início, Pie não quer dormir no mesmo quarto que uma tomboy, mas com o tempo surge uma forte amizade entre as duas e um "algo a mais". O segundo filme não é tão bom quanto o primeiro, mas traz uma nova abordagem do relacionamento das duas: e depois da faculdade, quando ambas estão distantes uma da outra estagiando em cidades diferentes, ainda é possível manter o amor que as duas sentem? Por ser um filme pioneiro, por não ter caído no clichê de forçar a barra e por fugir de cenas fanservices, é que Yes or No ganhou o oitavo lugar nesse ranking.
7º - The Heirs
O dorama mais badalado de 2013, mas que eu só vim conhecer em agosto desse ano. Assim que comecei a assistir, me viciei logo de cara e a cada episódio que eu assistia, mais vontade eu tinha de ver o Lee Min Ho na telinha do meu pc e mais ainda, ao lado da minha diva forever, Park Shin Hye. Dois atores que eu amo num mesmo drama, só podia ser amor à primeira vista.
The Heirs é, na verdade, um retrato, digamos assim, do que seria a vida dos herdeiros das famílias mais importantes da Coreia. O drama desmascara a realidade por trás da riqueza de cada uma das famílias apresentadas na história. Eu surtava a cada episódio. The Heirs é o tipo de drama que te prende do início ao fim e conta com um enredo muito bem escrito, com poucos fios soltos, diga-se de passagem, até certo ponto original. A escolha do elenco foi muito feliz e com uma grande surpresa para mim que não conhecia o jovem ator Kim Woo Bin, mas que já mora no meu coração. Amei esse drama e ele vai estar para sempre no meu coração... depois de ver a Shin Hye e Min Ho juntos, quem não ficou torcendo para que os dois ficassem juntos na vida real? MinShin <3
6º - Matsuri Special
Uma história simples e diferente de tudo o que eu já vi. Não foge de todos os clichês tão comuns em shoujo, mas Matsuri Special consegue te conquistar desde o início. Impossível não se identificar com a Matsuri Hanyuu. Apesar de não ser tão feminina quanto gostaria de ser, Matsuri tem seu charme, tanto que consegue ter dois caras apaixonados por ela. Mas o que poderia ser o maior problema para qualquer garota da sua idade, para Matsuri o problema maior são os cobradores que não param de bater a sua porte.
Matsuri quer ter uma vida normal, como uma garota normal, pois não aguenta mais esconder dos colegas da escola que é lutadora de luta livre muito conhecida. Depois de conhecer Shigematsu Arata, seu fã nº1, mas da sua versão lutadora, muita coisa acontece e quando ela menos espera, ele já começa a fazer parte de toda a sua rotina. O porquê de Matsuri Special aparecer nessa lista é porque a mangaká Kamio Youko consegue com maestria nos apresentar personagens sólidos que vão amadurecendo com suas próprias experiências e descobrindo lições e aprendizados de situações nada agradáveis. Na dificuldade encontram força e na amizade apoio para seguir em frente. Essa é uma daquelas histórias que não te deixam um minuto em paz enquanto você não terminar de lê-la.
5º - Master's Sun
Assistir a esse drama foi um grande desafio para mim e por esta razão já merece uma das cinco primeiras posições. Além disso, mesmo com toda a minha dificuldade em lidar com tantos fantasmas/espíritos, eu não conseguia deixar de querer assistir ao próximo episódio. Fiquei viciada. Além disso, não conhecia o So Ji Sub e a atuação dele foi o máximo e ainda mais ao lado da minha outra diva forever, Gong Hyo Jin, como não me apaixonar por esse drama? Os dois tiveram uma química incrível, tanto que se tornaram namorados depois... <3
A história da garota que passou a ver fantasmas/espíritos depois de um acidente e do CEO de uma grande empresa que tenta superar seu trauma de quinze anos atrás é super engraçada, romântica, divertida, dramática mas o mais importante, não é forçada. Quando esses dois extremos se conhecem você pensa que não poderia existir outra situação para que eles voltassem a se encontrar, mas a forma como as irmãs Hong conduziram isso foi muito bom. Entretanto, apesar de o drama ser maravilhoso, achei os dois últimos episódios muito enrolões, por essa razão, Master's Sun ocupa a 5ª posição nesse ranking.
4º - Savage Garden
Savage Garden foi o primeiro manhwa que eu li na vida. Mas para mim ele estará ocupando sempre um lugarzinho especial. Uma das melhores histórias que eu já li não poderia deixar de mencioná-la aqui. Manhwa da autora Lee Hyeon Sook, Savage Garden traz a história da órfã Gabriel que é obrigada a ocupar o lugar do melhor amigo, Jeremy, falecido após encontrar seu verdadeiro pai. Gabriel muda toda a sua vida, corta o cabelo e passa a viver como Jeremy numa escola da elite só para garotos. Quem gosta de gender bender não pode deixar de ler esse manhwa.
O que poderia ser mais uma história de romance à la Ouran Highschool Host Club se engana. A profundidade do drama vivido por Gabriel e a sujeira por trás da máscara dos nobres da alta sociedade tornam a vida da garota um inferno. Gabriel tem que lutar pela própria vida algumas vezes, depois que o pai verdadeiro de Jeremy descobre que ela é uma farsa. Além disso, mais pessoas acabam sendo envolvidas para protegê-la e algumas morrem. Uma história ímpar ambientada na Inglaterra do século XVIII, mas uma temática super atual, afinal, por trás de toda a beleza das famílias da alta sociedade é só xeretar mais um pouquinho e ver a podridão que está impregnada nelas.
3º - Nineteen, Twenty-One
Quem acompanha o blog sabe que eu adoro histórias simples, porém cheias de simbolismo e detalhes que deixam muitos subentendidos. Como gosto de histórias assim, Nineteen, Twenty-One não poderia deixar de aparecer nessa lista. Yun Lee é uma garota magoada com a vida, pois se sente muito mal por ter perdido dois anos da sua juventude depois de um grave acidente. Gong Hwi é um garoto de 19 anos que acabou de concluir o ensino médio, mas não faz a menor ideia do que quer fazer da vida. Os dois se conhecem por acaso quando descobrem que ambos cuidam dos gatinhos de rua no caminho de volta para suas casas.
Yun Lee desconta sua frustração em Gong Hwi, de certa forma ele é imaturo com algumas coisas, mas no fundo no fundo, Yun Lee tem inveja daquilo tudo. Afinal, hoje ela tinha 19 anos, depois do acidente, já tinha 21 e nada no mundo poderá trazer os anos perdidos de volta. Sentimentos ambíguos, descobertas e autoconhecimento são coisas que me atraem muito. Por trazer personagens próximos com as pessoas de verdade e por conduzir de forma incrível os destinos de cada personagem, é que este manhwa mereceu o 3º lugar do ranking.
2º - Cat Street
Bom, o que dizer de Cat Street? Mais uma história de Kamio Youko que aparece nessa lista e com todo direito! Cat Street é uma história incrível e surpreendente, que explora o mais íntimo dos sentimentos do ser humano, expondo suas fraquezas e virtudes de forma realista, sem tendenciar nem forçar a barra. Não existem personagens super bonzinhos, não existem personagens super malvados. Todos nós podemos ser bons e maus em algum determinado momento de nossas vidas e ver que essa realidade faz parte de histórias de ficção me deixam muito feliz. Amei Cat Street!! <3
Keito sofreu um grande trauma quando tinha 9 anos, por causa disso se isola do mundo durante 7 anos. Keito abandonou escola, amigos, família, carreira, tudo. Mas num belo dia, ela conhece uma escola "diferente" para pessoas como ela. No início ela tem grande resistência, mas acaba frequentando as aulas aos poucos e quando percebe já está fazendo parte do dia a dia da escola. Kamio Youko também é autora do famoso mangá/anime Hana Yori Dango (considerado, inclusive um dos shoujos mais vendidos do Japão), então se Hana Yori Dango já foi incrível, que tal dar uma chance aos demais trabalhos da autora? Cat Street nos traz personagens reais, sólidos e originais. Não existem santos, não existem vilões, existem "pessoas" e eu aprecio muito histórias assim.
1º - It's Okay, That's Love
Quem acompanha o blog e viu todos os elogios que fiz a esse drama não só na postagem sobre ele como em várias outras postagens, já sabia que It's Okay, That's Love apareceria em primeiríssimo lugar. Descrever o que eu senti ao assistir cada episódio não cabe nessa postagem. Foi com esse drama que caí de amores por Gong Hyo Jin e como ela virou uma de minhas divas forever. E foi nesse drama que conheci o talentoso e super gato, Jo In Sung.
A temática desse drama é bem madura. Fala-se abertamente de problemas psicológicos, fala-se abertamente de quase tudo, claro, não esqueçamos que é um drama coreano e os orientais ainda têm tabu sobre muita coisa, inclusive esse drama revolucionou muito a safra de dramas desse ano, afinal de contas, falar de problemas psicológicos/psiquiátricos de forma imparcial e até, certo ponto, didática, mostrando que as pessoas que sofrem de algum transtorno de personalidade também são seres humanos é um grande tabu na Coreia. Por ter sido um drama que me conquistou desde o início, pela trilha sonora ser maravilhosa, pelo casal ter uma química surpreendente de te fazer arrepiar com cada cena, It's Okay, That's Love para mim foi a melhor das histórias que eu tive a oportunidade de conhecer em 2014.
No mais, meus lind♥s, vou terminando essa postagem por aqui (achei que não ia conseguir terminar, confesso que a preguiça me pegou de jeito várias vezes, mas... enfim, terminei). Um feliz ano novo para todos vocês e espero que em 2015 vocês continuem acompanhando as novidades do blog... Até a próxima, querid♥s... Ja ne!!
Apesar de no início eu não me acostumar com o tailandês, valeu muito a pena assistir a esse filme. Yes or No é o primeiro filme tailandês que aborda a temática de relacionamento homoafetivo entre garotas e, mesmo com alguns clichês, conseguiu fugir da forçação de barra. Yes or No foi lançado em 2010 e devido ao grande sucesso e à boa aceitação do público, o filme ganhou uma continuação em 2012.
Pie e Kim se conhecem quando passam a dividir o mesmo quarto na faculdade. No início, Pie não quer dormir no mesmo quarto que uma tomboy, mas com o tempo surge uma forte amizade entre as duas e um "algo a mais". O segundo filme não é tão bom quanto o primeiro, mas traz uma nova abordagem do relacionamento das duas: e depois da faculdade, quando ambas estão distantes uma da outra estagiando em cidades diferentes, ainda é possível manter o amor que as duas sentem? Por ser um filme pioneiro, por não ter caído no clichê de forçar a barra e por fugir de cenas fanservices, é que Yes or No ganhou o oitavo lugar nesse ranking.
7º - The Heirs
O dorama mais badalado de 2013, mas que eu só vim conhecer em agosto desse ano. Assim que comecei a assistir, me viciei logo de cara e a cada episódio que eu assistia, mais vontade eu tinha de ver o Lee Min Ho na telinha do meu pc e mais ainda, ao lado da minha diva forever, Park Shin Hye. Dois atores que eu amo num mesmo drama, só podia ser amor à primeira vista.
The Heirs é, na verdade, um retrato, digamos assim, do que seria a vida dos herdeiros das famílias mais importantes da Coreia. O drama desmascara a realidade por trás da riqueza de cada uma das famílias apresentadas na história. Eu surtava a cada episódio. The Heirs é o tipo de drama que te prende do início ao fim e conta com um enredo muito bem escrito, com poucos fios soltos, diga-se de passagem, até certo ponto original. A escolha do elenco foi muito feliz e com uma grande surpresa para mim que não conhecia o jovem ator Kim Woo Bin, mas que já mora no meu coração. Amei esse drama e ele vai estar para sempre no meu coração... depois de ver a Shin Hye e Min Ho juntos, quem não ficou torcendo para que os dois ficassem juntos na vida real? MinShin <3
6º - Matsuri Special
Uma história simples e diferente de tudo o que eu já vi. Não foge de todos os clichês tão comuns em shoujo, mas Matsuri Special consegue te conquistar desde o início. Impossível não se identificar com a Matsuri Hanyuu. Apesar de não ser tão feminina quanto gostaria de ser, Matsuri tem seu charme, tanto que consegue ter dois caras apaixonados por ela. Mas o que poderia ser o maior problema para qualquer garota da sua idade, para Matsuri o problema maior são os cobradores que não param de bater a sua porte.
Matsuri quer ter uma vida normal, como uma garota normal, pois não aguenta mais esconder dos colegas da escola que é lutadora de luta livre muito conhecida. Depois de conhecer Shigematsu Arata, seu fã nº1, mas da sua versão lutadora, muita coisa acontece e quando ela menos espera, ele já começa a fazer parte de toda a sua rotina. O porquê de Matsuri Special aparecer nessa lista é porque a mangaká Kamio Youko consegue com maestria nos apresentar personagens sólidos que vão amadurecendo com suas próprias experiências e descobrindo lições e aprendizados de situações nada agradáveis. Na dificuldade encontram força e na amizade apoio para seguir em frente. Essa é uma daquelas histórias que não te deixam um minuto em paz enquanto você não terminar de lê-la.
5º - Master's Sun
Assistir a esse drama foi um grande desafio para mim e por esta razão já merece uma das cinco primeiras posições. Além disso, mesmo com toda a minha dificuldade em lidar com tantos fantasmas/espíritos, eu não conseguia deixar de querer assistir ao próximo episódio. Fiquei viciada. Além disso, não conhecia o So Ji Sub e a atuação dele foi o máximo e ainda mais ao lado da minha outra diva forever, Gong Hyo Jin, como não me apaixonar por esse drama? Os dois tiveram uma química incrível, tanto que se tornaram namorados depois... <3
A história da garota que passou a ver fantasmas/espíritos depois de um acidente e do CEO de uma grande empresa que tenta superar seu trauma de quinze anos atrás é super engraçada, romântica, divertida, dramática mas o mais importante, não é forçada. Quando esses dois extremos se conhecem você pensa que não poderia existir outra situação para que eles voltassem a se encontrar, mas a forma como as irmãs Hong conduziram isso foi muito bom. Entretanto, apesar de o drama ser maravilhoso, achei os dois últimos episódios muito enrolões, por essa razão, Master's Sun ocupa a 5ª posição nesse ranking.
4º - Savage Garden
Savage Garden foi o primeiro manhwa que eu li na vida. Mas para mim ele estará ocupando sempre um lugarzinho especial. Uma das melhores histórias que eu já li não poderia deixar de mencioná-la aqui. Manhwa da autora Lee Hyeon Sook, Savage Garden traz a história da órfã Gabriel que é obrigada a ocupar o lugar do melhor amigo, Jeremy, falecido após encontrar seu verdadeiro pai. Gabriel muda toda a sua vida, corta o cabelo e passa a viver como Jeremy numa escola da elite só para garotos. Quem gosta de gender bender não pode deixar de ler esse manhwa.
O que poderia ser mais uma história de romance à la Ouran Highschool Host Club se engana. A profundidade do drama vivido por Gabriel e a sujeira por trás da máscara dos nobres da alta sociedade tornam a vida da garota um inferno. Gabriel tem que lutar pela própria vida algumas vezes, depois que o pai verdadeiro de Jeremy descobre que ela é uma farsa. Além disso, mais pessoas acabam sendo envolvidas para protegê-la e algumas morrem. Uma história ímpar ambientada na Inglaterra do século XVIII, mas uma temática super atual, afinal, por trás de toda a beleza das famílias da alta sociedade é só xeretar mais um pouquinho e ver a podridão que está impregnada nelas.
3º - Nineteen, Twenty-One
Quem acompanha o blog sabe que eu adoro histórias simples, porém cheias de simbolismo e detalhes que deixam muitos subentendidos. Como gosto de histórias assim, Nineteen, Twenty-One não poderia deixar de aparecer nessa lista. Yun Lee é uma garota magoada com a vida, pois se sente muito mal por ter perdido dois anos da sua juventude depois de um grave acidente. Gong Hwi é um garoto de 19 anos que acabou de concluir o ensino médio, mas não faz a menor ideia do que quer fazer da vida. Os dois se conhecem por acaso quando descobrem que ambos cuidam dos gatinhos de rua no caminho de volta para suas casas.
Yun Lee desconta sua frustração em Gong Hwi, de certa forma ele é imaturo com algumas coisas, mas no fundo no fundo, Yun Lee tem inveja daquilo tudo. Afinal, hoje ela tinha 19 anos, depois do acidente, já tinha 21 e nada no mundo poderá trazer os anos perdidos de volta. Sentimentos ambíguos, descobertas e autoconhecimento são coisas que me atraem muito. Por trazer personagens próximos com as pessoas de verdade e por conduzir de forma incrível os destinos de cada personagem, é que este manhwa mereceu o 3º lugar do ranking.
2º - Cat Street
Bom, o que dizer de Cat Street? Mais uma história de Kamio Youko que aparece nessa lista e com todo direito! Cat Street é uma história incrível e surpreendente, que explora o mais íntimo dos sentimentos do ser humano, expondo suas fraquezas e virtudes de forma realista, sem tendenciar nem forçar a barra. Não existem personagens super bonzinhos, não existem personagens super malvados. Todos nós podemos ser bons e maus em algum determinado momento de nossas vidas e ver que essa realidade faz parte de histórias de ficção me deixam muito feliz. Amei Cat Street!! <3
Keito sofreu um grande trauma quando tinha 9 anos, por causa disso se isola do mundo durante 7 anos. Keito abandonou escola, amigos, família, carreira, tudo. Mas num belo dia, ela conhece uma escola "diferente" para pessoas como ela. No início ela tem grande resistência, mas acaba frequentando as aulas aos poucos e quando percebe já está fazendo parte do dia a dia da escola. Kamio Youko também é autora do famoso mangá/anime Hana Yori Dango (considerado, inclusive um dos shoujos mais vendidos do Japão), então se Hana Yori Dango já foi incrível, que tal dar uma chance aos demais trabalhos da autora? Cat Street nos traz personagens reais, sólidos e originais. Não existem santos, não existem vilões, existem "pessoas" e eu aprecio muito histórias assim.
1º - It's Okay, That's Love
Quem acompanha o blog e viu todos os elogios que fiz a esse drama não só na postagem sobre ele como em várias outras postagens, já sabia que It's Okay, That's Love apareceria em primeiríssimo lugar. Descrever o que eu senti ao assistir cada episódio não cabe nessa postagem. Foi com esse drama que caí de amores por Gong Hyo Jin e como ela virou uma de minhas divas forever. E foi nesse drama que conheci o talentoso e super gato, Jo In Sung.
A temática desse drama é bem madura. Fala-se abertamente de problemas psicológicos, fala-se abertamente de quase tudo, claro, não esqueçamos que é um drama coreano e os orientais ainda têm tabu sobre muita coisa, inclusive esse drama revolucionou muito a safra de dramas desse ano, afinal de contas, falar de problemas psicológicos/psiquiátricos de forma imparcial e até, certo ponto, didática, mostrando que as pessoas que sofrem de algum transtorno de personalidade também são seres humanos é um grande tabu na Coreia. Por ter sido um drama que me conquistou desde o início, pela trilha sonora ser maravilhosa, pelo casal ter uma química surpreendente de te fazer arrepiar com cada cena, It's Okay, That's Love para mim foi a melhor das histórias que eu tive a oportunidade de conhecer em 2014.
* * *
No mais, meus lind♥s, vou terminando essa postagem por aqui (achei que não ia conseguir terminar, confesso que a preguiça me pegou de jeito várias vezes, mas... enfim, terminei). Um feliz ano novo para todos vocês e espero que em 2015 vocês continuem acompanhando as novidades do blog... Até a próxima, querid♥s... Ja ne!!
0 comentários:
Postar um comentário
Yooooo, Minnaaaa.... arigatou pela leitura... Comentem caso vocês tenham gostado dessa postagem... Caso postem comentários que não tenham nada a ver com o conteúdo do blog ou comentários ofensivos, os mesmos serão excluídos. Kissu...