domingo, 31 de dezembro de 2017

Kyou no Kira-kun (Live-Action)

Depois de ter me apaixonado pelo mangá, eu não poderia deixar de assistir ao live-action. O filme é extremamente fofo!! Mas por ser uma adaptação do mangá, algumas coisas ficaram diferentes, mas algumas mudanças são bem compreensíveis, já outras nem tanto. Para quem não leu o mangá, não terá nenhum problema, mas para quem leu... são outros 500. Vale salientar que o filme faz referências a diversas cenas do mangá, mas não os recria da mesma maneira. Não estou aqui para falar mal do filme, que por sinal, é muito fofo, mas se você leu o mangá e espera ver a história que leu, melhor não se animar muito.

Título: きょうのキラ君/ Kyou no Kira-kun/ Closest Love to Heaven
Direção: Kawamura Yasuhiro
Roteiro: Nakagawa Chieko
Gênero: Drama, Romance, School Life, Shoujo
Publicação: J-Movie (2017)
Nota♥♥♥

Kyou no Kira-kun, filme japonês (2017)

Sinopse: Okamura Ninon (Iitoyo Marie) é uma garota bastante reservada e antissocial. Kira Yuiji (Nakagawa Taushi) é um dos caras mais populares e cobiçados da escola, seguindo um estilo meio bad boy, ele é querido por todos. Embora estudem na mesma sala, Nino e Kira sequer notavam a existência um do outro, até o dia em que Nino descobre o segredo mais aterrorizante de Kira e toma a difícil decisão de passar 365 dias ao lado dele, independente do que acontecesse.



Das exclusões que o filme fez em relação ao mangá, a mais compreensível foi em relação à calopsita de Nino. Seria algo bem estranho ou surreal demais de se ver num live-action, sem mencionar que não valeria o esforço de usar computação gráfica para dar vida ao companheiro falante. Tratá-lo no filme como um simples animal de estimação foi uma boa alternativa. Certamente, a pegada do filme é para ser bem leve. Talvez por isso tenham excluído o caso de Kira com a enfermeira da escola, a paixonite aguda de Yabe por Nino e o fato de o pai de Kira se travestir de mulher. Outro elemento omitido no filme foi a cicatriz que Nino carrega na testa, símbolo de todo o sofrimento que passou na escola, quando foi agredida a tacadas de beisebol por um antigo colega de turma.





Para os mais esquentadinhos, mudanças bruscas no roteiro podem ser muito indigestas. No entanto, adaptações fílmicas ou até mesmo o anime não são obrigados a serem fiéis à história original (veja o caso de Sailor Moon, por exemplo, precisou de 20 anos para que saísse uma versão em anime fiel ao mangá). Embora a gente desejasse que fosse o mais fiel possível. Mas enfim... fiquei um pouco decepcionada pelo fato de não inserirem a cicatriz da Nino o que, na minha opinião, anula tudo o que ela passou. Também me irritou profundamente o fato de a Nino continuar tímida e arredia, o que no mangá não acontece, visto que ela amadurece e vai ganhando autonomia e se fortalecendo. Outro elemento que me incomodou foi a maneira como caracterizaram a Yahagi Rei (Taira Yuna). No mangá ela é bastante observadora, diz o que pensa, gosta de intimidar, mas é extremamente sensível. No filme, eu não sei o que ela é, mas não me lembra em nada a personagem que eu tanto curti na história da Mikimoto Rin.




Entendo não quererem algo tão dramático, mas se o filme tem quase duas horas de duração poderiam sim inserir algumas coisas, como o passado sombrio do Kira. Achei o início do filme muito atropelado e totalmente diferente de como é no mangá, mas tentei ver o filme como se fosse uma história independente embora a ordem dos acontecimentos seja muito incômoda. Há diversas referências a cenas do mangá, como o castigo na cortina, Kira e ela tornarem-se namorados, etc. Mas não entendo por que não deixaram que eles fossem vizinhos. No mangá, Nino e Kira são vizinhos e as janelas de seus quartos são de frente uma para a outra, mas no filme, ele mora na esquina da rua dela. Apesar desses pequenos incômodos, eu recomendo que vocês vejam o filme. Essas foram as minhas impressões como leitora e fã da história. Quando a gente vê algo de que gosta muito diferente de como a conhecemos, não aceitamos tão bem... Entretanto, meu foco não é fazer com que você não veja o filme, mas que entenda os meus motivos para não ter morrido de amores como quando li o mangá. No mais, a história trata de um shoujo escolar fofo, que traz temas difíceis, incluindo bullying e superação. O filme é uma história bonita, que apesar dos pontos positivos e negativos, consegue mostrar como o amor é capaz de vencer todas as barreiras.



J-Movie legendado em português:
Mahal Dramas Fansub (download/ver online - necessita cadastro)

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