terça-feira, 8 de setembro de 2015

Must be... Love (Pinoy)

Após ter surtado horrores com Crazy Beautiful You, eu não podia deixar de conferir o primeiro filme do casal KathNiel. Não sei se realmente é o primeiro filme, mas pelo ano de publicação, Must be... Love vem antes de She's Dating the Gangster (2014). Enfim... sempre que vejo os filmes com Kathryn e Daniel juntos fico pensando em como esses filmes clichês de adolescente conseguem surpreender e sair do clichê. Mais adiante, irei falar dos motivos que me fizeram amar esse filme e chegar a essa conclusão...

Título: Must be... Love (Deve ser... amor)
Direção: Dado Lumibao
Roteiro: Melissa Chua & Roumella Monge
Gênero: Comédia, Drama, Romance
Publicação: F-Movie (2013)
Nota♥♥♥♥

Must be... Love, filme filipino (2013)

Sinopse: Princess Patrícia "Patchot" Espinosa (Kathryn Bernardo) e Iván Lacson (Daniel Padilha) são amigos desde crianças. Ambos acreditam na ideia de slow motion (efeito câmera lenta) para descrever como é estar apaixonado. Durante um jogo de basquete, Patchot vê Iván andar na sua frente em câmera lenta e depois de levar uma bolada na cabeça diz ao amigo que o ama. Passado o episódio e depois de desfazer o mal entendido, Iván e Patchot seguem suas vidas como bons amigos, até a chegada de Ángel Gomez (Liza Soberano), prima de Patchot, fazer com que os sentimentos de todos fiquem à flor da pele.



Dito isso, vou falar de algumas razões para ver esse filme incrível.

1. Mais um filme com o casal mais fofo do mundo: KathNiel

O tema do filme pode ser batido, do tipo que todo mundo já viu um filme igual a esse na Sessão da Tarde, mas não. Por mais que o tema seja clichê, por mais que já tenhamos visto algo parecido com isso, ainda assim Must be... Love consegue ser diferente e ainda consegue surpreender. Mas falarei disso mais adiante.



O primeiro motivo que aponto para ver essa comédia romântica é o casal Kathryn Bernardo e Daniel Padilha. Os dois têm uma química incrível na frente das câmeras e por trás delas também. O casal atua super bem sem mencionar que a cada filme que eles fazem juntos, os dois conseguem dar vida a diversos personagens sem que você sequer os associe a algum outro personagem anterior. A forma como os dois atuam é muito interessante. Existe química entre o casal e mesmo que eles insistam em negar que namoram na vida real, para mim é quase impossível aceitar que eles não tenham nada.



2. Patchot

Patrícia é uma boa filha, boa amiga, boa companheira, gentil e bastante esforçada. A típica personagem que de tão boa prefere ver os outros felizes a fazer suas próprias vontades. Mas não é bem assim. Patchot é mais racional do que aparenta ser. E apostei nela porque é uma personagem forte, mas ela também é humana. Tem medo, sente ciúmes, sente raiva, sente-se deprimida, ao mesmo tempo em que se sente feliz e satisfeita com a vida que tem. Mas Patchot tem necessidades como todo mundo e acho que isso me fez gostar bastante dela.



Meio que a Patchot me fez lembrar de mim mesma um pouco. Não na forma de se vestir, mas no fato de não ser tão feminina. Mas vamos e convenhamos, ser feminina nesse mundo é um padrão e um modelo muito bem projetado para você não fugir dele e, se você foge dessa "caixinha" você sofre diversas consequências. No caso da Patchot, ela é vista como um cara igual aos outros caras e, ironicamente, seu primeiro nome é Princess. E por ser vista como os demais caras, ela tem sua feminilidade não só reprimida como também arrancada, afinal, a Patchot não combina com vestidos, mas será que ela não gostaria de ter um?



O fato de ela ser tão subestimada como mulher no filme me fez refletir diversas vezes sobre quantas meninas por aí a fora têm sua feminilidade julgada e medida apenas pela sua aparência. Nesse ponto, a mudança de Patchot veio como algo mais íntimo do que necessariamente para chamar a atenção de Iván. Ao longo do filme, vai sendo construída a necessidade que a personagem tem de se ver mais feminina aos seus próprios olhos e isso foi uma das razões para ele ser original em relação a um tema tão clichê em filmes de adolescente.



3. Tia Baby

Interpretada pelo ator John Lapus, tia Baby, na minha opinião, foi a personagem chave nesse filme. Embora ela apareça, inicialmente, como uma mulher triste e amargurada por ter perdido o amor da sua vida, tia Baby é uma personagem extremamente importante na trama. É ela quem, aos poucos, vai ajudando Patchot a ter mais autoconfiança em si mesma e não só isso, mas é ela quem ensina nossa protagonista a gostar de sua aparência.



Tia Baby é cabeleireira e sempre ganhou todos os títulos do concurso de penteados de noiva, no festival que acontece em maio, na cidade onde se passa a história. Tia Baby estava sem participar desse concurso há bastante tempo, mas Patchot lhe dá forças e ânimo para voltar a viver sua vida e é em agradecimento a isso que ela resolve fazer de Patchot sua modelo para o Festival. Mas o problema nisso tudo é convencer o pai de Patchot, que considera qualquer concurso de beleza pura futilidade, afinal, ele não conseguiu superar que a esposa tenha abandonado a família para seguir carreira de modelo.



4. Roteiro bem desenvolvido

Sobre o roteiro, pode-se dizer, que foi muito bem desenvolvido e com poucas falhas, apesar de que eu esperava uma atitude mais nobre da Ángel, enfim... não vou dar spoiler, mas essa Ángel me deu muita raiva em alguns momentos do filme. Ainda sobre o roteiro, falando da história em si, tudo começa quando o pai de Patchot, King (John Estrada), conhece a mulher da sua vida, a futura mãe de nossa heroína. King a conheceu num festival. O sonho da mãe de Patchot sempre fora atrelado ao mundo da moda e da beleza, por essa razão, ela se cansa de viver cortando vísceras de porco e abandona tudo para ser modelo. Por essa razão, King odeia concursos de beleza e praticamente educa Patchot como se ela fosse um menino. Nesse ínterim, ela conhece Iván e os dois crescem juntos como melhores amigos. Quando Patchot se declara para Iván, ela é ridicularizada por ele e pelos amigos. Ferida em seu orgulho e acreditando não ter mais chances com ele, desmente tudo. E ele acredita.



Um ano depois, Iván começa a ter a fama de namorador, já que nenhum dos seus relacionamentos dura muito tempo. Lavina (Sharlene San Pedro), amiga de Patchot, tenta ajudar para que os dois fiquem juntos e tudo, obviamente, não dá certo. A história, a priori, parece mais uma história clichê de amor não correspondido entre melhores amigos, mas o que seria apenas isso, evolui para algo mais complexo e mais elaborado. Claro que o filme ainda tem suas pequenas falhas, como Ángel assumir o lugar de Patchot no festival e ficar ignorando a prima, mas nada que comprometa o filme em si.



5. Não é apenas um besteirol adolescente

Um dos principais motivos que valem a pena ver Must be... Love é que ele não é o tipo de filme como o filme Diário de uma Princesa. Sei que na época em que eu vi Diário de uma Princesa, eu era adolescente e passava minhas tardes em casa vendo, de vez em quando, a Sessão da Tarde. Eu gostava desses filmes e achava a coisa mais romântica do mundo a menina mudar tudo nela para chamar a atenção do cara, mas hoje - e graças aos deuses intergalácticos - eu não acho mais graça nisso. Então você pode até perguntar, porque viu Must be... Love e gostou? Sim, gostei e vou dizer por que gostei. Must be... Love não é apenas Patchot que muda seu visual para chamar a atenção de Iván. Não é a mudança dela que faz ele automaticamente se apaixonar por ela, mas sim o fato de ele procurar em Ángel coisas que ele só tinha ao lado de Patchot.


Confundindo a Patchot com a Angel, ai... doeu até em mim...

Iván começa a se sentir frustrado no seu relacionamento com Ángel, porque - e olha só que motivo mais do que plausível - ela não era a Patchot. Ángel não gostava de basquete, não gostava de sair com seus amigos, só queria tirar foto para postar nas redes sociais, não gostava das comidas preferidas dele e mais, não estava habituada às siglas que ele usava para falar em código com Patchot e seus amigos, ou seja, não foi algo que aconteceu simplesmente porque Patchot começou a usar o cabelo solto e nem porque ficou mais "bonita". Além disso, a mudança da Patchot não é nada tão extraordinário assim. Ela começa a usar o cabelo solto e até as suas roupas, mais femininas, ainda assim se encaixam perfeitamente com seu jeito de ser. Como posso dizer que esse filme é igual a Diário de uma Princesa? Não é! Os filipinos sabem fazer filmes de adolescente com estilo. Fica a dica - risos.




Alguns devem estar se perguntando por que não falei do Iván, mas vou explicar agora... Gostei do filme e de como ele foi desenvolvido. Achei o final satisfatório, mas um pouco extravagante, digamos assim. Eu adoro o Daniel, mas não consegui gostar tanto assim do Iván. Ele não foi um personagem "massa". Iván era insensível, namorador e se deixava influenciar muito fácil pela aparência. Mas ao longo do filme ele melhora e isso ajuda muito.




Sobre os demais personagens, eu morria de rir com as cenas da mãe de Iván brigando com a ex-amante de seu marido. Assistam e vocês entenderão o motivo. No mais, tirando alguns detalhes que me incomodaram, o filme é super divertido e vale super a pena ser visto. E se você é fã de KathNiel ou amante da cultura asiática, corre lá no fórum do Somos Viciados em Doramas e se cadastra! Super recomendo.


*** Bônus ***

Momento em que Iván descobre estar apaixonado por Patchot:





Mais imagens fofas do casal KathNiel (se apaixone junte comigo *u*)






E é isso, minna... espero que tenham gostado da postagem e espero que vocês assistam ao filme... é muito bom, embora eu seja suspeita para dizer isso... No mais, até a próxima e assistam: super recomendo! *u*




F-Movie legendando em português:
Fansub: Mahal Dramas Fansub, antigo SVED

Entenda porque os links foram removidos

6 comentários:

  1. Uma pena não ser nem J nem K drama, eu acredito que deva ser ótimo, ainda mais lendo todo o teu post , masssssssss, não posso cair nessa de ver e me viciar, pq automaticamente estarei de vdd sem vida... Fighting Sempre moça.

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    1. É uma pena mesmo... porque é viciante, super viciante... E super te entendo... não dá pra ver tudo, porque se não, a gente fica sem vida mesmo... E brigada pela força e por comentar... Bjs... *u*

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  2. AH, KATHNIEL É VIDA! Eu não disse que must be love era muito bom? Sério, antes de CBY, essa era o meu favorito deles. Eu achei muito amorzin. E, também me identifiquei muito com a Pach. E a tia Baby, JURO QUE LOGO NO COMEÇO, EU PENSEI QUE ELA FOSSE UM HOMEM D: Mas ela foi fundamental pra mudança da Pach. Ela é um amorzinho! O filme todo foi um AMOR <3

    Kathniel, se casem. Pfvr. Hahaha

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    1. Eu tb pensei que tia Baby fosse um homem e embora no filme ela seja mulher, o ator que a interpreta é homem... E sim, gostei muito de Must be... Love e não entendo por que passei tanto tempo para ver esse filme... Muito bom... agora não sei mais qual é o meu preferido, mas com certeza CBY conquistou meu coração 4ever ^^

      Sim... tb to na torcida... mesmo se não se casarem, pfvr, assumam logo esse namoro <3 kkkkkkkkk

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    2. Must Be Love é muito amorzinho... Acho que eu já assisti umas três vezes. Mas CBY é FANTÁSTICO, SUPER AMOR. Acho o que sorriso do Daniel foi o que eu mais gostei, hahaha. Que sorriso que ele tem, mds. Arrepia totalmente HAUHSUHSAM.

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    3. Realmente, CBY é muito bom mesmo... E com certeza, o sorriso dele é tudo de bom...

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Yooooo, Minnaaaa.... arigatou pela leitura... Comentem caso vocês tenham gostado dessa postagem... Caso postem comentários que não tenham nada a ver com o conteúdo do blog ou comentários ofensivos, os mesmos serão excluídos. Kissu...

 

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